Você sabe o que é o ICOM?
ICOM é a sigla em inglês para o Conselho Internacional de Museus (International Council of Museums). Criado em 1946, desde então é a organização internacional de museus e profissionais de museus dedicada à pesquisa, conservação, sustentabilidade e à transmissão à sociedade do patrimônio natural e cultural mundial — presente e futuro, tangível e intangível.
Em outras palavras, o ICOM é uma associação de membros e uma organização não governamental que estabelece padrões profissionais e éticos para as atividades museológicas.
Sendo a principal organização mundial no campo dos museus, atualmente o ICOM conta com mais de 57.000 membros individuais provenientes de 129 países, cuja gestão é realizada por meio de 120 Comitês Nacionais, 34 Comitês Internacionais, 8 Alianças Regionais e 21 Organizações Afiliadas.
O ICOM tem cinco missões principais:
- Estabelecer padrões de excelência
- Ser um fórum diplomático
- Desenvolver a rede profissional
- Incentivar um centro global de reflexão
- Realizar missões internacionais
Dia Internacional dos Museus
Em 1977, o ICOM estabeleceu o dia 18 de maio de cada ano como a data de celebração do Dia Internacional dos Museus, um evento mundial que busca aumentar a conscientização sobre o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. Em alguns lugares, essas atividades podem durar um dia, um fim de semana, uma semana ou até mesmo o mês inteiro de maio.
Por sua vez, o ICOM é a entidade responsável por definir, a cada ano, o tema central da celebração do Dia Internacional dos Museus. Em 2025, o tema escolhido é: “O futuro dos museus em comunidades em constante transformação.”
Listas Vermelhas
As Listas Vermelhas divulgam as categorias de bens culturais mais suscetíveis a roubos e ao tráfico ilícito. Dessa forma, ajudam indivíduos, organizações e autoridades — como a polícia ou agentes aduaneiros — a identificar objetos em risco e evitar que sejam vendidos ou exportados ilegalmente.
É importante destacar que uma Lista Vermelha não é uma lista de objetos roubados: os bens culturais representados são objetos inventariados pertencentes a coleções de instituições reconhecidas. Eles servem para ilustrar as categorias de bens culturais mais vulneráveis ao tráfico ilícito.
Desde o ano 2000, o ICOM publica Listas Vermelhas com a colaboração científica de especialistas nacionais e internacionais, e com o apoio contínuo de patrocinadores dedicados, cobrindo as regiões do mundo mais afetadas pelo tráfico ilícito de bens culturais.
Código de Ética (Código de Deontologia) do ICOM para Museus
O Código de Ética (Código de Deontologia) do ICOM para Museus constitui um conjunto de normas profissionais mínimas e incentiva o reconhecimento dos valores compartilhados pela comunidade museológica internacional.
Esse instrumento de referência fornece diretrizes e se apresenta como uma série de princípios apoiados por normas detalhadas para a prática profissional. Foi redigido de forma transversal e concebido como um instrumento de autorregulação profissional. Os membros do ICOM devem aceitar e cumprir as normas estabelecidas no Código.
Aprovado pela primeira vez em 1986 e revisado em 2004, o Código foi traduzido para 38 idiomas.
Atualmente, o Comitê Permanente de Ética – ETHCOM está conduzindo uma nova revisão do Código de Ética, com o objetivo principal de orientar os museus e os profissionais museológicos diante dos desafios éticos da primeira metade do século XXI.
Para ver a versão atual do Código de Ética, clique aqui.
Se você quiser fazer parte do ICOM, pode conferir os detalhes clicando aqui.
Se quiser saber mais sobre o ICOM, acesse seu site oficial, disponível em três idiomas: espanhol, inglês e francês.
Você também pode acompanhar o ICOM pelas redes sociais:
* Esta é uma publicação criada pelo DOMINO (DocumentandO Museu IberomericaNO), um grupo de trabalho da ICOM Documentation, para aproximar do mundo os especialistas em museus e os interessados na principal organização neste campo.
Publicado por museodata.com, con permiso del Autor / Posted by museodata.com, with permission.